CONDUZINDO PESSOAS A CRISTO
João
1:35 a 46
Dois
anos foram o tempo necessário para evangelizar toda a Ásia. Não havia
televisão, rádio, jornal, folhetos. Qual era o segredo? No testemunho pessoal
de cada crente. Um funcionário do Império Romano escreveu sobre os cristãos
nesta época afirmando que não faziam outra coisa senão “tagarelar” a respeito
de Cristo. Nesta mensagem bíblica aprendemos que o testemunho pessoal é o modo
mais eficaz de fazer a obra de evangelização. Percebemos também aqui alguns princípios
importantes neste ministério. Vamos considerá-los.
Conduzir pessoas a
Cristo nos leva a três hipóteses:
I - REVELA A
CONSCIÊNCIA DE NOSSA MISSÃO: João 1:35 a 37 –
“No dia
seguinte, João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;
(v.36) E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.
(v.37) E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus”
- João Batista não
hesitou por um só instante em “transferir” seus dois discípulos para Jesus, uma
vez que este era exatamente o seu ministério como precursor. O interesse e a
preocupação deste profeta não estava na construção de um império pessoal nem em
atrair discípulos para si mesmo. Havia da parte do profeta uma profunda
consciência de missão: A de conduzir pessoas a Cristo. Todo o crente precisa
ter esta convicção, seja qual sua atividade profissional, esteja onde estiver,
sua tarefa é colocar as pessoas frente a frente com Jesus. Será que estamos
fazendo isso?
II - DEVE SER
ALGO NATURAL
– João1: 41,42 – 45,46. “Este achou primeiro o seu irmão Simão, e disse-lhe: Achámos o
Messias (que, traduzido, é o Cristo). (v.42) E levou-o a Jesus.
E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado
Cefas (que quer dizer Pedro)”.
Ao
reconhecer Jesus, André levou logo Simeão, o seu irmão, para onde estava Jesus.
O mesmo fato deu-se com Felipe em relação a Natanael. A Escritura transmite com
naturalidade incrível aqui. Em nenhum momento estes homens precisaram fazer “um
grande esforço”. Pelo contrário, tudo era simples.
Para
conduzir pessoas a Cristo basta agir com naturalidade, ser uma testemunha viva
de Cristo e de Seu Evangelho. Todo cristão pode fazer como André e Felipe.
Contar às pessoas que encontrou a Jesus, o que Ele fez em sua vida e ajudá-lo a
encontrá-Lo também. Podemos fazer isso?
III –TRÁS
ALEGRIA DE VÊ-LAS TRANSFORMADAS
– João 1:42. “E levou-o a Jesus. E,
olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado
Cefas (que quer dizer Pedro)”.
A
primeira atitude de Jesus em relação a Simão foi mudar o seu nome
para
Cefas (Pedro), indicando o seu propósito na vida deste novo discípulo. Pedro
veio a ser líder informal do grupo apostólico e tornou-se parte dos mais
íntimos de Jesus e destacado pregador da Igreja primitiva. Podemos imaginar a
alegria de André vendo o seu irmão, o qual ele levou a Cristo, transformado e
sendo uma benção.
Esta
é a alegria que experimentamos quando conduzimos pessoas a Cristo.
Mas esta alegria só será notória quando
fizermos a nossa parte: Provérbios 24:10, 11. “Se
te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena. (v.11) Livra
os que estão destinados à morte, e os que são levados para a matança, se os
puderes retirar”. Veja o que diz o irmão de Jesus: Judas 1:22 e 23. “E apiedai-vos de alguns, que estão duvidosos;
(v.23) E salvai alguns, arrebatando-os do fogo; tende deles misericórdia, com
temor, aborrecendo até a roupa manchada da carne”.
Edward Kimbal,
professor de Escola Bíblica Dominical, no século XIX, evangelizou um rapaz numa
loja de sapatos. Seu nome era Dwigth I. Moddy, que veio a ser o pioneiro das
técnicas modernas de evangelização de massa e pregador de multidões na América
do Norte e Europa. Como cristãos precisamos conduzir alguém a Cristo. Conduzir
pessoas a Cristo nos revela a consciência de nossa missão, deve ser algo
natural na vida cristã e nos traz a alegria de vê-las transformadas em Cristo
Jesus.
Lembre-se Deus
investiu em você o sangue de Seu Único filho Jesus, para que nós tivéssemos o
privilégio de falar em Seu nome e trazer os aflitos e necessitados à presença
de Deus.
Espero que
consideres e valorize à grande importância à tarefa da evangelização.
Deus os abençoe!
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